3 de novembro de 2010

Centrais querem aumento real para o SM

As centrais sindicais querem aumento real do salário mínimo para 2011. Elas estão propondo aos congressistas uma revisão nos termos do acordo em relação ao cálculo de reajuste previsto (inflação + PIB), tendo em vista que por causa da crise financeira de 2009 o PIB registrou crescimento zero, influenciando para baixo o reajuste esperado para o ano que vem.
Idelmar da Mota Lima, presidente da Força Sindical Regional Mato Grosso do Sul informou que dias atrás as centrais sindicais estiveram com o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, ao qual apresentaram suas reivindicações relativas ao reajuste do salário mínimo. “As centrais foram categóricas em afirmar ao ministro que não vão abrir mão de um piso para 2011 equivalente à variação da inflação mais um aumento real. Sem isso seria uma injustiça para com os trabalhadores brasileiros”, comentou.
O presidente nacional da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, deputado federal pelo PDT, mesmo partido de Lupi, que esteve presente à reunião, garantiu que o ministro se comprometeu a lutar com os trabalhadores para conseguir esse objetivo. Sindicalistas de todo Brasil, segundo Idelmar da Mota Lima, vão ao Congresso Nacional reivindicar que os deputados aprovem, ainda no governo de Luiz Inácio Lula da Silva, o projeto de lei que dá ao salário mínimo, até 2023, correções automáticas conforme a inflação e o crescimento do PIB. O objetivo do movimento sindical brasileiro, segundo Idelmar, é manter a tendência de garantir ganhos reais para o salário mínimo, o que já ocorre desde o início do governo Lula.
Para o presidente nacional da Força Sindical, “ao valorizar o piso nacional, o movimento sindical brasileiro está contribuindo para o aumento do poder aquisitivo de milhões de pessoas e, consequentemente, ativando o consumo, a produção e o emprego”.
Segundo o Dieese, desde abril de 2002, o mínimo foi reajustado nominalmente em 155%, o que corresponde a um aumento real de 53,67%. Este desempenho é resultado da luta dos trabalhadores e das negociações entre as centrais e o governo Lula, avalia Paulinho.
Aposentados - Depois de impetrar 70 ações na justiça de Mato Grosso do Sul de revisão de valor de aposentadoria, o Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos da Força Sindical – Sindnapi, Sub-sede Regional MS prepara mais 120 ações de pessoas da Capital e interior do Estado. A informação é do presidente da entidade em MS, professor Jânio Batista de Macedo.
O Sindnapi conta com o apoio da Força Sindical Regional Mato Grosso do Sul para lutar pelos direitos dos aposentados que vêm sofrendo com o vigor do Fator Previdenciário que reduz em até 40% o valor das aposentadorias e pensões no Brasil. “Esse fator previdenciário penaliza a vida dos trabalhadores quando chegam na idade de se aposentar. Eles perdem boa parte do valor de seus vencimentos por conta dessa medida que precisa acabar”, comentou Idelmar da Mota Lima, presidente da Força MS.
Segundo Idelmar, o Fator Previdenciário foi derrubado no Congresso Nacional e está nas mãos do presidente Lula para ser sancionado ou vetado. Houve um acordo com as lideranças sindicais e o legislativo, segundo Idelmar, para que a matéria só fosse discutida depois das eleições. “A partir da próxima semana vamos voltar à carga total em Brasília para pressionar o presidente a sancionar a decisão do Congresso que acaba com o fator previdenciário”, comentou.
Fonte: A Crítica

Sobre o Blogueiro:
Rogério Ubine é carteiro na cidade de Ribeirão Preto, Diretor Nacional da FENTECT e Vice Presidente do Comitê Postal da UNI-AMÉRICAS

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