O governo espanhol e os sindicatos alcançaram "um princípio de acordo" sobre a reforma da Previdência, que permitirá a aposentadoria aos 65 anos com benefício completo a todas as pessoas que contribuírem por pelo menos 38,5 anos.
Atualmente, é necessário trabalhar por, no mínimo, 35 anos para ter direito ao benefício. Com a reforma, a partir de 2013 esse prazo aumentará de forma gradual.
O Executivo espanhol quer avançar com a reforma em um momento de grave crise econômica e após ter aplicado em 2010 um plano de redução do deficit público que levou a cortes sociais, como o congelamento dos benefícios e a redução do salário dos funcionários públicos.
A reforma da Previdência é uma das principais reivindicações feitas pela UE (União Europeia) e por organismos internacionais como o FMI (Fundo Monetário Internacional) à Espanha. Os órgãos consideram o atual sistema insustentável a longo prazo.
A Espanha, ainda sob os efeitos da crise econômica, tem índice de desemprego que chegou a 20,3% no último trimestre de 2010 -4,7 milhões de desempregados.
O governo aprovou um plano de austeridade para 2011 que inclui um aumento nos impostos para os mais ricos e cortes de gastos de 8%.
O funcionalismo sofrerá um corte salarial de 5%, e os salários serão congelados durante este ano.
Fonte: Folha de S.Paulo-29.01
Comentário do BlogueiroA Europa vive uma situação de defict público grande. As reformas propostas vem no sentido de arrochar os trabalhadores. Além da reforma da previdência que vários países estão implementando, os governos colocam o corte de salário ou congelamento. Alguns países com maior tradição de luta resiste o quanto pode, França, outros nem tanto. O fato é que países do velho mundo passa por dificuldades reais, e a conta esta sendo apresentada aos trabalhadores.
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