31 de março de 2011

Mudança demográfica e crescimento econômico no País

Um seminário, “Mudança demográfica e crescimento econômico no Brasil”, reunirá diversos especialistas na sede do BNDES, Rio de Janeiro, no próximo dia 6 de abril, das 10h às 13h20. O mais recente censo, o de 2010, constata que o Brasil está passando por importante transformação demográfica. Em 1990, a taxa de fecundidade era de 2,8 filhos por mulher, mas em 2010 a taxa já havia caído para 1,9, número bem abaixo da taxa de reposição populacional de 2,1 filhos por mulher. A taxa de crescimento populacional passou de 1,8% em 1990 para apenas 0,9% em 2010. O que chama atenção não é a convergência da fertilidade e da taxa de crescimento populacional para padrões de países desenvolvidos, mas a rapidez com que essa transformação está se dando. A estrutura etária da população brasileira também está mudando rapidamente.



Em 1990, 35% da população estavam na faixa de 0 a 14 anos. Essa parcela caiu para 25% em 2010 e deverá ser de apenas 17% em 2025. Já a parcela da população na faixa de 60 anos ou mais era de 7% em 1990, passou para 10% em 2010, e deverá se igualar à parcela da população jovem antes de 2025. Essa mudança demográfica deverá ter profundas repercussões econômicas e impactos para a competitividade da economia e para o crescimento sustentado através do aumento dos custos das aposentadorias e pensões e dos serviços de saúde, da crescente pressão sobre a taxa de poupança e sobre o custo do capital, e da crescente pressão sobre o mercado de trabalho. Para que a economia possa crescer de forma sustentada, será preciso encontrar meios de mitigar os efeitos das pressões demográficas sobre o mercado de trabalho e sobre a competitividade da economia e encontrar meios para financiar os custos dessas mudanças para as finanças públicas.
Fonte: Fenaseg

Comentário do blogueiro
A mudança demográfica impacta a sociedade como um todo. O nível de trabalhadores na ativa é um fator determinante para a evolução do país e seu desenvolvimento. Por outro lado, o nível crescente de trabalhadores na inatividade em contrapartida ao trabalhadores na ativa traz um impacto nas contas da previdência social, isto porque, o regime de pagamento do INSS é:
Trabalhadores da ativa paga os inativos.
Quanto a expectativa de sobre vida impacta o INSS e os fundos de pensão, porque será necessário mais arrecadação para custear os trabalhadores. Estes números tem de ser acompanhados de perto pelos trabalhadores.

Sobre o Blogueiro:
Rogério Ubine é carteiro na cidade de Ribeirão Preto, Diretor Nacional da FENTECT e Vice Presidente do Comitê Postal da UNI-AMÉRICAS

0 comentários:

Postar um comentário