Na manhã de quinta-feira (25) dirigentes da Federação Única dos Petroleiros (FUP) estiveram reunidos com a Diretoria Executiva da Petros e apresentaram uma pauta extensa de questões relacionadas aos interesses dos participantes e assistidos. A direção da Federação, acompanhada de um assessor econômico do DIEESE, assistiu a uma apresentação com as demonstrações contábeis do exercício 2009, quando a Fundação registrou um superávit de R$ 1,8 bilhões nos planos como um todo e R$ 1,163 bilhões no Plano Petros do Sistema Petrobras.
Na avaliação do coordenador geral da FUP, João Antônio de Moraes, os resultados “bastante positivos” resultam da assinatura do Acordo de Obrigações Recíprocas (AOR). “Esse superávit é fruto de uma negociação entre o movimento sindical e a Petrobras, com a participação da Petros, numa negociação que durou três anos e se desdobrou em um aporte financeiro de R$ 5,7 bilhões ao nosso fundo de pensão.”
Para Moraes, sem essa negociação e a luta dos petroleiros para que a Petrobras fizesse esses aportes, “significaria que nós teríamos um déficit de R$ 4 bilhões no ano passado”. Mas, o sindicalista ressaltou que, na visão da FUP, o aporte não representa a totalidade do que é devido. “Esse é o saldo positivo da nossa organização, mobilização e capacidade de negociação, que teve à frente a FUP. Saudamos esse momento e esperamos que continuemos com mais avanços para a categoria petroleira.”
Entre outros assuntos, a FUP sugeriu pontos a serem incluídos na alteração do estatuto, aprimoramento do processo eleitoral visando aumentar o número de votantes, implementação do BPO no regulamento do Plano Petros do Sistema Petrobras, implementação do PP-2 para os trabalhadores da Transpetro e TBG. A diretoria da Petros informou que todas essas questões estão em fase de estudo ou de implementação. Sobre a reabertura do processo de repactuação, o cumprimento das cláusulas 33 e 45 dos Acordos Coletivos de Trabalho de 85/86 e 86/87 e da revogação da Resolução nº 49, de 6/6/1997, a Fundação informou que está de posse de todos os elementos e informações para subsidiar qualquer decisão negociada entre as patrocinadoras e a representação dos trabalhadores.
Outra reivindicação da FUP é o oferecimento pela Petros de plano previdenciário para os trabalhadores das empresas privadas do setor petróleo. Com relação especificamente a este tópico, a direção da Fundação informou que em breve será encaminhada ao Conselho Deliberativo a criação de dois novos planos, um patrocinado e outro instituído, que contempla tais anseios. Quanto à proposta da FUP de estabelecer uma rotina de reuniões periódicas, a medida foi acatada de pronto pela direção da Petros.
Fonte:Petros/AssPreviSite
29 de março de 2010
Petros: Reunião de trabalho com dirigentes da FUP
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