15 de junho de 2010

Folha de S. Paulo publica mentiras sobre o Postalis

NOTA POSTALIS 10/2010

Mais uma vez o jornal Folha de S. Paulo repete em sua edição de 12 de junho inverdades divulgadas em reportagem de março de 2010 afirmando que há um “rombo” no Postalis. No entanto, desta vez, atribui ao falso “rombo” a causa do resultado operacional dos Correios em 2009, cujo balanço ainda não foi divulgado. O jornal diz que o resultado ficou bem abaixo do desempenho dos Correios em 2008 e fala que a empresa enfrenta uma crise inédita de gestão em vários setores, que tem prejudicado a imagem da empresa.Curiosamente, A REPORTAGEM DO JORNAL NÃO PROCUROU O POSTALIS PARA ENTREVISTAR A DIREÇÃO ANTES DE PUBLICAR SUAS MENTIRAS. Pratica, portanto, um jornalismo antiético e notavelmente direcionado a macular a gestão do Postalis.

No texto, o jornal diz ter tido acesso antecipado ao balanço e afirma que os Correios reconheceram no documento a DÍVIDA chamada de RTSA (leia no quadro a seguir) de “R$ 1,43 bilhão” que tem junto ao Postalis há vários anos. Tanto na matéria anterior quanto nesta última a Folha omite informação passada pela Direção do Postalis de que parcelas dessa dívida vêm sendo pagas regularmente pela empresa há mais de um ano, o que constitui nitidamente o reconhecimento do débito.

Entenda melhor a RTSA
O valor da dívida dos Correios com o Postalis referente à RTSA, proveniente das regras do plano BD implantadas pela ECT, que tratou como iguais (de 1981 a 2000) para fins de contribuição e aposentadoria empregados com idades diferentes. As distorções apareceram porque os participantes com idade maior e menor período de contribuição ao plano – em relação aos mais jovens – contribuíam com o mesmo valor ao plano BD, quando deveriam contribuir proporcionalmente mais. Isso gerou a diferença e tem que ser bancada integralmente pela ECT, como entendeu o próprio órgão fiscalizador dos fundos de pensão, a antiga SPC, hoje Previc.

Porém, as jornalistas da Folha que assinam a matéria chamam a DÍVIDA de “rombo” e, com isso, confundem a opinião pública, ainda mais porque induzem os leitores a entender que o tal “rombo” teria sido causado pelo Postalis e não pela ECT, INVERTENDO A LÓGICA DA NOTÍCIA.

Ao longo dos anos, o Postalis tem mantido negociações com a ECT para estabelecer o cronograma de pagamento da dívida de RTSA, o que acabou por ocorrer ultimamente. Este é o papel dos gestores do Postalis – tomar todas as providências cabíveis para assegurar os direitos da instituição, como o recebimento da dívida ocasionada pelos Correios.

O reconhecimento do débito de RTSA no balanço dos Correios é algo que deveria ocorrer em algum momento porque, do contrário, estaria penalizando seus funcionários e aposentados - uma atitude natural de gestão, portanto, e que NÃO DEVE SER USADA COMO DESCULPA ESFARRAPADA PARA JUSTIFICAR RESULTADOS OPERACIONAIS QUE POSSAM SER CONSIDERADOS ABAIXO DAS EXPECTATIVAS, como informa o jornal.

A Direção do Postalis esclarece que sua administração é independente da administração dos Correios e, portanto, não tem nenhuma responsabilidade sobre os resultados operacionais da ECT. Responde apenas pela gestão de seus dois planos de benefícios, o PBD Saldado e o PostalPrev, ambos em situação financeira positiva.

A tentativa de atribuir INEXISTENTES PROBLEMAS FINANCEIROS DO POSTALIS ao resultado operacional dos Correios é taxada de LEVIANA pela Direção do Postalis. Recentemente, uma revista publicou nota sobre dificuldades enfrentadas pela gestão dos Correios e também indicou que uma dessas dificuldades seria um alegado problema financeiro do Postalis.

A documentação do Instituto é pública, auditada severamente, inspecionada pela PREVIC (órgão governamental fiscalizador dos fundos de pensão) e está disponível para quem a quiser consultar, algo que a reportagem da Folha de S. Paulo e da revista NÃO O FIZERAM antes de divulgar inverdades sobre o Postalis.

A mesma reportagem de 12 de junho da Folha repete acusações infundadas sobre o Presidente do Postalis e omite as explicações fornecidas pelo dirigente à época da primeira reportagem, em março último. Por volta das 12h do dia 12, a Assessoria de Imprensa entrou em contato com a redação da Folha e foi informada que a edição do dia seguinte já estaria encerrada, não havendo tempo para a publicação de resposta do Postalis à matéria.

No mínimo é curioso notar que a Folha não deu oportunidade ao Postalis de se manifestar nem antes, nem depois. O mesmo ocorreu com a revista. A Assessoria de Imprensa do Postalis enviou nota para a publicação de suas argumentações. A revista a recebeu, mas não a publicou – do contrário, seria reconhecer erro grave de informação.

Na opinião da Diretoria Executiva do Postalis, a nova matéria “requentada” pela Folha e a nota da revista, que nem abriram oportunidade para a Diretoria expor seus argumentos, são motivadas pelo período de disputa pré-eleitoral, em que grupos políticos tentam desestabilizar seus supostos adversários de forma antiética e usam para isso jornalistas e veículos de comunicação que se prestam a tal serviço.

Aos mais de cem mil participantes, a Direção do Postalis afirma que a gestão do Instituto segue à risca a legislação e apresenta bons resultados. Diferente do que diz a matéria, o Postalis tem recursos suficientes para honrar seus compromissos. O patrimônio consolidado ultrapassa os 5 bilhões de reais e o desempenho da gestão dos ativos é amplamente positiva nos últimos 10 anos, quando comparada com a meta atuarial.

Esclarecimentos adicionais sobre os fatos podem ser enviados para o e-mail da Ouvidoria do Postalis: ouvidoria@postalis.com.br
Fonte: Postalis

Sobre o Blogueiro:
Rogério Ubine é carteiro na cidade de Ribeirão Preto, Diretor Nacional da FENTECT e Vice Presidente do Comitê Postal da UNI-AMÉRICAS

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