Na quinta-feira, 03 de Março, ocorreu a reunião entre a comissão permanente da FENTECT e o DEST (Departamento de controle das estatais), órgão de controle das estatais do Ministério do Planejamento. A reunião aconteceu a pedido da FENTECT para tratar do tema PLR. Inicialmente a FENTECT apresentou sua visão sobre a distribuição da PLR de forma que a mesma pudesse ser linear, uma vez que todo o lucro é produzido por todos.
O senhor NOEL DORIVAL GIACOMITTI, da COORDENAÇÃO DE POLÍTICA SALARIAL E BENEFÍCIOS, disse que o DEST entende que tem de haver diferenciação no pagamento de PLR entre os trabalhadores na medida em que um gestor tem maiores responsabilidade deve ter uma PLR diferenciada. A FENTECT argumentou que esta diferenciação já é feita com as remunerações variáveis, através da singularidade.
A FENTECT apresentou a necessidade de haver um “plus “no pagamento da PLR, seja a título de abono ou coisa parecida, uma vez que estamos reivindicando R$ 2.000,00, justificável pela alta produtividade dos trabalhadores, que mesmo sem quase 10 mil trabalhadores conseguiram levar os correios à frente em 2010. O senhor SÉRGIO FRANCISCO DA SILVA, diretor do Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (DEST) disse que avaliaria o pedido de um “plus” na medida que houvesse um entendimento também sobre a PLR 2011 a ser paga em 2012, porque a PLR 2010, já passou e não há incentivo a produtividade,mas adiantando que os R$ 2.000,00 a título de PLR é impraticável. Se a empresa quiser pagar será liberalidade da direção, que na visão do DEST isto deveria ser discutido na campanha salarial.
A FENTECT entende que pela lei da PLR, 10.101/00, ficaremos limitados, em caso de sucesso, a no máximo se for linear a R$ 960,00 reais. Uma vez que a formula é ser distribuído 25% do que for passado ao acionista majoritário, que no caso dos Correios é o governo. Como o lucro foi de 826 milhões e o governo deverá ficar com 50%, ou seja, 413 milhões. Os 25% dos 413 milhões dará 103,25 milhões que dividido por 107 mil trabalhadores linearmente aproximadamente R$ 964,00.
Participaram pela FENTECT: José Rivaldo(TALIBAN), Alexandre Takashi, Rogério Ubine, José Gonçalves(JACO),Amanda, Francisco Nunes(KIKO) e Nilson Rodrigues.
Comentário Blogueiro
Estamos caminhando nas discussões da PLR. Precisamos continuar nossa luta para buscar a PLR mais linear possível. Também devemos fechar os critérios que seja o mais justo possível. Sobre valores temos que lembrar que nossa reivindicação histórica se for atendida(linearidade), não contemplaria nossa reivindicação, ou seja , R$ 2.000,00. Para tanto deveria haver um abono da ECT. Estamos correndo e buscando as negociações em todas as portas, mas teremos o limite das negociações. Na assembléia de 10 a 15 de Março deveremos avaliar as negociações, a nossa orientação é pela rejeição e continuidade das negociações. Mas esperamos que os trabalhadores contribuam com a gente com opiniões, sugestões e críticas s, quanto mais cabeça pensando melhor!
7 comentários:
Acredito que já melhoramos bastante só do fato de conseguir se reunir com o DEST e a empresa diminuir a diferencia do maior valor pelo menor a ser pago. Agora só com mobilização poderemos, avançar mais ainda, e só pelo fato de recursamos essa proposta os negociadores da empresa vão tentar arrumar uma solução para que não acha uma greve logo de cara.
Ilson.
Entendo que não pode haver uma diferença exorbitante, mas não podemos ser míopes... Quem tem cargo maior, tem responsabilidade maior ..., é muito mais cobrado, se desenvolveu muito mais, correu atrás, não caiu nada do céu.
Concordo que aqueles que tem um cargo maior tem responsabilidades maior, mas existem aqueles que só tem o cargo e o salario maior, porque trabalho mesmo alguns deles nem o fazem isso quando sabem porque a maioria sao os "QI"quem indica,e nao sabem nem suas responsabilidades e fazeres.
Olá Rógerio é verdade que pessoas que não foram para o Postal Prev não recebem a suplementação quando estão no INSS.
Eu estou no B 31 até agosto, isso quer dizer que eu não tenho a nada a receber? Sou carteiro.
Já estive no postalis e alegaram que eu estou no plano BD, e ai faz o quê já não posso nem passar para o plano novo, qual é a orientação do Sintect ou a sua orientação.
SABEMOS QUE A MAIORIA DAS PESSOAS QUE TEM CARGO DE RESPONSABILIDADE HOJE NOS CORREIOS NÃO PASSAM DE UM BANDO DE PUXA-SACOS E QUE POR MÉRITO NÃO TEM QUASE NENHUM, ENTÃO VAMOS COLOCAR A HIPOCRÉSIA DE LADO E VAMOS FALAR DE QUEM REALMENTE PRODUZ NESTA PORRA DE EMPRESA, E QUANDO FALAMOS DE TRABALHO, NÃO FALAMOS DO CARA QUE VIVE O DIA INTEIRO PENDURADO NA INTERNET VENDO PUTARIA E NÃO FAZEM NADA, FALAMOS SIM DESDE QUANDO A ENCOMENDA ENTRA NA AGENCIA PELA MÃO DO ATENDENTE (a) E DEPOIS VAI PRA MÃO DO OTT E POR FINAL CAI NA MÃO DE DO CARTEIRO QUE TEM QUE SE FUDER NA RUA PRA INTREGAR A CARTA, CORRENDO RISCO HOJE DE APANHAR ATÉ DA POPULAÇÃO, FORA O ATENDENTE QUE SÃO ACHICALHADO NO SEU LOCAL DE TRABALHO PELO CLIENTE E PELO SEU CHEFE PSICOPÁTA E O OTT QUE NEM MERECE MAIS COMENTÁRIOS, POIS SEUS LOCAIS DE TRABALHO NÃO PASSAM DE SIMPLESMENTE UMA GRANDE SENZALA. ENTÃO CAMARADAS NÃO VEAM ME DIZER QUE O CHEFE TEM QUE GANHAR MAIS POR QUE TEM MAIS RESPONSABILIDADE, POIS NÓS SABEMOS MUITO BEM QUEM CARREGA ESTA EMPRESA NAS COSTAS.
Está na hora também dos SINDICALISTAS e ATIVISTAS abandonar o PT e o PCdoB pelo fato de seus representantes no SENADO e no CONGRESSO NACIONAL não representarem mais os trabalhadores, fazendo politicas de fisiologismo puro, ACORDEM companheiros vamos defender nossa ECT que está prestes a ser rifada aos capitalistas exploradores da classe trabalhadora, estou alertando depois não adianta chorar lagrimas de crocodilos. ABAIXO PT,PCdoB,PMDB,PSDB todos iguais para arrebentar com os ECETISTAS.
O lucro que a empresa produziu não foi só os gestores que tem responsabildade que produziram mas todos os trabalhadores que sob pressão estão com sua produção muito superior as condiçoes de trabalho que a empresa oferece,pois estes estão se sacrificamdo muito mais que os gestores,que dizem ter mais responssabilidades mas na maioria não responde os anseios dos trabalhadores.
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