18 de abril de 2012

Desmistificação do déficit previdenciário

ANFIP e Ministério da Previdência vão trabalhar juntos para desmistificar déficit Um trabalho conjunto para desmistificar o déficit da Previdência. Ontem este foi o tema de reunião entre o presidente da ANFIP, Álvaro Sólon de França, o vice-presidente Executivo da Associação, Floriano José Martins, e o secretário de Políticas de Previdência Social do Ministério da Previdência, Leonardo José Rolim Guimarães, na sede do órgão, em Brasília. Rolim reconheceu que a Secretaria e a ANFIP têm uma pauta comum para trabalhar por meio de seminários e materiais diversos, como panfletos, cartilhas e vídeos. O tema, adiantou o secretário, será discutido no âmbito do Grupo de Trabalho criado no ano passado para discutir vários assuntos, como aumento real para aposentadorias acima do salário mínimo e a própria questão do inexistente déficit (recorde aqui o primeiro encontro do GT). “A ideia é fazer estudos conjuntos, um trabalho naquilo que temos consenso. Por exemplo, em relação à leitura das contas da Previdência. (...) A Previdência não tem déficit, pelo contrário. Atualmente, ela é superavitária”, comentou o secretário. A próxima reunião do GT ainda não foi marcada, mas ficou acertado que o trabalho a favor da desmistificação do déficit, em conjunto com a ANFIP, já está em pauta. Desoneração A Entidade ainda demonstrou no encontro preocupação com os efeitos das frequentes medidas de desoneração anunciadas pelo governo. “Do jeito que as coisas vão, a desoneração é irreversível, é um caminhão descendo a ladeira. É preocupante você ir desidratando a Seguridade Social, em especial a Previdência. Por mais que o governo diga que vai repassar, sempre há perdas”, constatou o presidente Álvaro Sólon. Já o vice-presidente Floriano José Martins completou: “Esse projeto da desoneração da folha vai ter impacto, se não agora, mas para o futuro, e isso mexe no superávit e no déficit”. Por sua vez, o secretário Rolim avaliou que as desonerações podem ser feitas, mas não devem entrar na conta da Seguridade Social, além de ser preciso garantir a recomposição de eventuais perdas do setor. Fonte: Anfip

Com o intuito de incentivar setores produtivos o governo desonera a folha colocando em risco o cuteio da Previdência Social. Quando falamos em superávit temos que lembrar que o que o governo gasta com saúde é ridículo perante a necessidade da população.

Sobre o Blogueiro:
Rogério Ubine é carteiro na cidade de Ribeirão Preto, Diretor Nacional da FENTECT e Vice Presidente do Comitê Postal da UNI-AMÉRICAS

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